
Pois é. Deixei o Ágora parado mais de um mês. Nesse meio tempo, muito trabalho e uma viagem maravilhosa à Espanha – Sevilha, Córdoba, Granada, terras quase de sonho, em que voltei a acreditar que um exército de mouros mágicos possa, de repente, surgir à nossa frente. Alhambra é um alumbre.
Enquanto isso, se foram Saramago e Roberto Piva. Num dos meus últimos posts, havia transcrito texto de Claúdio Willer em que se mencionava a doença que acabaria por matar aquele que talvez seja o mais paulistano dos poetas. Cheguei a escrever necrológios, mas tanto se falou sobre a morte dos dois que prefiro me calar agora. Ficam os livros, maiores que qualquer palavra que eu possa dizer. Paranoia e O memorial do convento falam por si. Os textos que rascunhei, livres da emoção do momento, daquilo que têm de circunstancia, devidamente revistos, talvez signifiquem mais daqui a algum tempo. Talvez. ...
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